Nutrição & Alimentos Transgênicos


  • Transgênico – O que é?


Transgênicos, ou organismos geneticamente modificados (OGM), são seres vivos criados em laboratório a partir de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza: planta com bactéria, animal com inseto, bactéria com vírus, etc. Usando uma técnica que permite cortar genes de uma determinada espécie e colá-los em outra, os cientistas criam organismos totalmente novos com características específicas.
A soja Roundup Ready da Monsanto, por exemplo, recebeu genes de um vírus, duas bactérias e uma flor para se tornar resistente ao agrotóxico vendido pela própria Monsanto.


  • Transgênico & Transgenia – Qual a diferença?

A transgenia é uma técnica diferente de melhoramento genético, que realiza cruzamentos dentro da própria espécie, ou seja, milho com milho, soja com soja, arroz com arroz. etc.

  • Os transgênicos fazem mal à saúde?

Até hoje, ninguém conseguiu provar que os transgênicos são seguros ou não para o ser humano. Mas os transgênicos podem necessitar de aumento do uso de agrotóxicos e este não é um bom sinal, pois significa maior quantidade de resíduo de veneno indo para o seu prato. Prova disso é que quando o governo brasileiro autorizou a soja transgênica no país, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) teve que aumentar em 50 vezes a quantidade permitida de resíduo de agrotóxico na soja. Ou seja: ao comer a soja transgênica, os brasileiros podem estar comendo até 50 vezes mais agrotóxico.

Os poucos estudos sobre os efeitos dos transgênicos na saúde humana indicam que há possibilidade de aumento de alergias, aumento da resistência a tratamentos com antibióticos e alterações de peso em fígados e rins de cobaias. No entanto, nenhum estudo até hoje foi conclusivo.

  • Os transgênicos podem ajudar a combater a fome no mundo?

A idéia de que os transgênicos podem ajudar a combater a fome no mundo está baseada na falsa premissa de que existe uma diferença entre a quantidade de alimentos produzidos e a quantidade de pessoas que habitam o planeta. No entanto, o próprio chefe da Organização para Alimentos e Agricultura (FAO) da ONU, Jacques Diouf, reconhece que “o mundo produz alimentos suficientes para alimentar todas as pessoas que habitam o planeta – e poderia produzir até mais”.

Fonte: Greenpeace

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