Introdução de Novos Alimentos

Nutricionista Rio de Janeiro RJ Barra da Tijuca Copacabana
Nutricionista Benevenuto, LC

Por: Erileine Rodrigues & Julyene Martins (Jornalistas)

   A alimentação da criança é classificada em boa ou ruim de acordo com os hábitos alimentares dela. O processo de nutrição inicia-se ainda na gestação quando a mãe precisa se alimentar bem para que o filho tenha um bom desenvolvimento e evolui a partir do nascimento com a amamentação e posterior introdução dos alimentos complementares de forma gradual e contínua.
   
   No período de amamentação, até 6 meses, a criança não deve receber nenhum outro tipo de alimento, nem mesmo água ou chá como as mães gostam de dar. Após os seis meses deve se iniciar a alimentação complementar, em que a mãe começa a dar para o filho outros alimentos além do leite materno. O adequado é introduzir um alimento de cada vez para que possa se identificar com mais facilidade algum alimento que cause alergia ou outro problema no organismo da criança.
   
   "Neste período, alguns alimentos deveriam ser evitados, como o leite de vaca, que é um dos mais problemáticos e um dos que primeiro se introduz precocemente, a gema de ovo poderia ser introduzida a partir do sexto mês, mas a clara deveria ser evitada até o final do primeiro ano de vida, assim como o milho e o mel", aconselha o professor e nutricionista Luís Cláudio Benevenuto.
   
   A fase de amamentação e desmame muitas vezes não é seguida corretamente por vários motivos, entre eles a ansiedade por parte das mães, o retorno ao trabalho com o fim da licença maternidade e até mesmo por estética, em que algumas mulheres têm medo de deformar os seios. A amamentação é muito importante, e por isso toda criança deve ser amamentada até os seis meses ou pelo menos até os quatro meses de vida, no caso da mãe não ter condição de amamentar por mais tempo.

   A partir de um ano de idade a criança pode seguir a dieta alimentar da família, sendo respeitadas as condições do organismo delas. "Mesmo com um ano de idade a criança não tem a capacidade de mastigar nem próxima a de um adulto, então os alimentos precisam ser bem cozidos, partidos em pedaços pequenos para que se possa facilitar não só o a deglutição mas também a digestão desses alimentos pela criança", explica o professor e nutricionista Luís Cláudio Benevenuto.

Fonte: Jornal Revelação

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