Creatina como suplemento alimentar

Nutricionista Rio de Janeiro RJ Barra da Tijuca Copacabana 
Nutricionista Dr. Benevenuto, LC


   Anvisa aprova substância, mas recomenda uso para atletas de alto rendimento. Desde que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a distribuição da creatina como suplemento alimentar para atletas profissionais, em 26 de abril, não se fala em outra coisa nas rodinhas de conversa nas academias. A substância melhora o desempenho muscular e auxilia em esportes de curta duração e alto impacto, como corridas de curta distância. 
   Embora a autorização da creatina como suplemento alimentar esportivo seja pedida há muito tempo, só agora a Anvisa reconheceu que o produto é seguro para consumo. A agência reguladora ressaltou que o uso é restrito a atletas de alta performance - aqueles que praticam atividade física visando somente a promoção da saúde não devem consumi-la. 
   A creatina fosfato é produzida naturalmente pelo organismo a partir da ingestão de carne e tem a função de fornecer a energia que os músculos precisam. Segundo o nutricionista Renato França, o corpo sempre tem uma reserva da substância, que é usada como energia rápida quando alguma atividade física é praticada. 
   A venda sem receita médica do produto havia sido suspensa em 2005 sob alegação de que causaria disfunção renal. Essa suspeita, porém, jamais se confirmou, esclarece a nutricionista Silvia Mantovani, especialista em fisiologia do exercício. De acordo com ela, não há efeito colateral em pessoas saudáveis comprovado cientificamente. Ela ressalta ainda que a substância é encontrada em carnes e a ingerimos rotineiramente.    
   Apesar de a Anvisa exigir que as embalagens de suplemento de creatina tenham no rótulo frases de advertência, como "O consumo de creatina acima de 3g ao dia pode ser prejudicial à saúde". O suplemento esportivo, solúvel em água ou suco, pode ser adquirido em lojas especializadas. O frasco de 100g do produto custa, em média, R$ 50. 

Fonte:Zero Hora

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